Vinte e cinco anos depois do lançamento de tua primeira linha de alta velocidade, Portugal conta com a segunda maior rede ferroviária mais extensa do mundo. Somente a China vermelha. Tem 3.240 km e desenvolve seus trens por quarenta e sete estações de 27 províncias, que cobrem mais de 67% da população. Em todo este tempo, a construção dessa infra-estrutura captou investimentos pelo valor de 51.775 milhões de euros, segundo fatos do gestor da infra-infraestrutura, Adif.
E isto sem mencionar a compra e manutenção do instrumento circulante, o que corresponde a Renfe. Também, há 1.600 quilômetros em obras, que exigem um investimento de 12.000 milhões adicionais pra concluir essas etapas. E nos escritórios estudos e projetos pra fazer 1.200 quilômetros. Em paralelo, a Renfe continua a investir em trens para ceder resposta ao aumento da demanda calculado como decorrência da ampliação da rede. As magnitudes do AVE, as econômicas e as obras são de infarto e dão conta de uma aposta que os governos têm feito neste transporte, que, sem exceção, colocaram como exemplo do progresso do país. A alta velocidade hoje continua a atrair boa parcela dos recursos de Fomento.
O projecto de orçamento e 2017 prevê destinar 2.283 milhões, 51% dos investimentos em ferrovias, para a conclusão dos corredores que estão montando. Irão ao do Mediterrâneo, a Galiza, as conexões do centro para o norte (Astúrias, Cantábria e País Basco) e a Extremadura.
O ministro Íñigo da Silva garantiu na exposição das contas que todas as linhas em efetivação “contarão com o investimento essencial no exercício de 2017 e os seguintes pra concluir a tua construção, no período fixado”. O conjunto de linhas de longa distância de Trem, antes do primeiro PÁSSARO tinham um emprego modesto. Em 1991, o ano passado ao lançamento do trem rapido Madrid-Sevilha, transportaram 15,7 milhões de passageiros.
Em 2016, o número de todos os serviços que cobrem grandes distâncias -os que circulam em alta velocidade e os que não – foi algo mais do que o dobro, 31,oito milhões, dos quais 20,quatro corresponderam ao AVE . Certamente, é um salto, mas quem sabe não tão vasto como as volumosas cifras de investimento poderiam lembrar.
E a repartição por corredores é muito desigual. A linha Lisboa-Madrid, a entrada em serviço dezesseis anos, depois que a de Sevilha, em 2008, é a mais movimentada. A relação ponto com o propósito entre as duas principais cidades espanholas teve o ano passado 3,9 milhões de passageiros, o que oferece ao trem ligeiro uma quota de mercado de 62,7% em conexão ao avião.
A sociedade civil, em suma, é a coletividade “articulada”, ativa, crítica, qualificado de tomar decisões importantes à margem do politicamente institucionalizado. Adverte-Se entre os cidadãos uma perda geral na classificação da categoria política. Pode-se relatar que existe uma certa desconfiança entre os cidadãos e a categoria política. Talvez em cota seja devido a do que diz Ortega sobre isso de que “nada gosta mais de português do que poder apontar com o nome e apelido do autor, acusado de seus males”. Esta posição social não afeta apenas a “classe política”, considerada individual e isoladamente, no entanto que também repercute sobre isto os partidos políticos como canal exclusivo para a criação da classe governante.
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, E de um grau mais elevado é porquê de preocupação a possibilidade de uma certa invasão do poder executivo sobre o legislativo e o judiciário, com uma tendência muito problemática desorganização entre Governo e Estado. Pode evidenciar-se, em suma, que o paradigma de democracia parlamentar hoje vigente pela maioria dos países europeus foi concebido numa condição social, cultural e econômica muito contrário da que cabe definir e especificar, em nossos dias. Em resultância, destaca-se a uma indispensabilidade manifesta nos tempos em que nos toca viver: a que reclama, no desfecho do século XX, o devido protagonismo da nação civil.
Acho que pra este encerramento, há que conceder resposta a duas questões principais: como estruturar a nação civil e, em conseqüência, que papel tem que exercer no processo público. Primeiro, que se tomou consciência de que era preciso estruturar a população civil pra proporcionar que as liberdades formais tornaram-liberdades reais.
Mais tarde, notou-se que não poderá funcionar o sistema público sem uma nação civil organizada e em franca colaboração com um projeto coletivo. 6. Uma vez que se revelaram essas idéias, há que descer do terreno especulativo, para a concretização das soluções pragmáticas.
