O 'low Cost' Mata 1

O ‘low Cost’ Mata

O ‘low-cost’ é lorota. Dito assim sendo soa radical. Quem não neste instante voou alguma vez na Ryanair? E quem não se arrependeu feito seguido de tê-lo feito? Porém não nos desviemos, falamos de cinema e, mais especificamente, as perigosas lições do heroísmo diante da crise.

Ou (e isto dói mais do que a caridade. Nós explicamos. Ontem mesmo, os Prêmios Ferozes de Cinema que concedem (concedemos), os jornalistas, precisamente, cinema (não macramê) resolveram-se (nos decidimos então inusitado chamado ‘low-cost’. Isto é, por ‘If’, de Rodrigo Sorogoyen, uma produção que, em significado estrito, não é tal. Ninguém contesta o resultado. Ninguém mais do que exibidores e distribuidores, claro.

A fita, concretamente, foi submetida a uma estreia entre vergonzante e simplesmente inexistente. Seja como for, ‘If’, que agora se deixou desabar no palmarés do Festival de Málaga, é o oposto de uma inocente apologia da escassez. Ao oposto, desde o primeiro quadro quer ser, e como tal dá certo, uma brilhante reivindicação do talento (menção especial pro de Aura Garrido). O defeito vem depois, no momento em que um prêmio (extenso ou pequeno) ameaça transformar o inexistente sistema de produção do filme no paradigma de alguma coisa; no paradigma dos novos tempos.

você Tem o cinema a partir de agora que dar o modelo de que forma foi feito esse video? Os reconhecimentos públicos (ferozes ou mansos) encerram esse perigo. E é imediatamente que os critérios se confundem e os profetas causam agonia de cabeça.

Em pouco tempo vimos como vídeos formadas com verbas mermantes conseguiram teu território ao sol. Nunca rentável, mas, ao menos, correto. Ao lado de ‘If’, ‘Pessoas em blogs’, de João Cavestany, ou “Todas as mulheres”, de Mariano Barroso, tais como, se erguem como monumentos (tal e qual) a resistência.

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Todos eles (há diversas outras) fizeram a urgência o instrumento quase inflamável a tua causa de ser. Você é por isso, pois como se devem fazer as coisas? De repente, e de forma torticera, é dada carta de validade não só pra ruína de uma indústria (que bem como é), entretanto a aniquilação de uma das maneiras de expressão que melhor definem uma sociedade.

O ‘low cost’ mata. Parece melodramático, pouco viril, todavia é assim. Por um lado, o cinema, como quase tudo, reclama de recentes maneiras, de novos modelos. A elaboração deste ano, visão em teu conjunto ensina um novo cinema feito de costas para o ritual plangente de um público cativo por uma rede de distribuição e exposição deprimente (ou estúpido). Falamos de um cinema, é honesto reconhecê-lo, absolutamente invisível; um cinema vital feito com as alternativas que permitem que os novos tempos; um cinema essencial e um cinema, se se quiser, antiindustrial.

Mas, cuidado, este cinema (imagino na “Costa da morte”, de Lois Patiño, ou O ‘futuro’, de Luis López Carrasco) nada deve observar com o ‘crowfounding’ por necessidade de ‘If’ apesar de a preguiça loja a confundir tudo. O valor é uma dúvida de respeito, não de valor. Salvo as comédias ou os gêneros de divisa com a comédia, pouco ou nada se tem visto nas salas do cinema português que são premiadas em festivais ou que, simplesmente, realmente compensa. E neste local entra desde ‘Canibal’ a ‘ferida’, passando por ‘Todos querem o melhor de sempre para ela’ ou ‘Os iludidos’. Pra indicar o óbvio.

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