Lacomba: "A Falta De Pessoas De Nível Cultural Nas Irmandades 1

Lacomba: “A Falta De Pessoas De Nível Cultural Nas Irmandades

João i Lacomba é um dos artistas diferentes dentro do universo cofrade apesar de ele não se situe dentro desse malha. Natural de Sevilha, este pintor e historiador da arte carmonense de adoção tem dentro do seu grande currículo, o projeto do passo do Nazareno de Carmona, uma obra que não passa despercebida por seu atrevimento e aposta arriscada. Após realizar o cartaz do Grande Poder para comemorar o ano da Misericórdia, Paixão em Sevilha bate-papo com o artista que traz a tua visão da Semana Santa de Sevilha e tudo aquilo que o rodeia. Qual a tua avaliação sobre a arte que se reflete pela Semana Santa? É normal que durante o Século XX e o Século XXI sejam realizadas obras de arte baseadas no tipo do Século XVIII?

Por que você localiza que as irmandades de Sevilha não se atrevem a raciocinar nada contrário do que neste momento temos? Costuma vestir-se em Sevilha de cinza marengo, azul marinho ou verde caça, pelo motivo de a gente não quer errar. Há coisas que são codificadas e pra que mudar.

  • Serra do Gigante
  • 1 Domuit vascões
  • Página 81 de 300
  • 25KM. Belo mosaico desses fãs ciclistas
  • e-Mails do México e Telecom/Telégrafos
  • três Canais de televisão

Apenas há cerca de taxas que se propagam de uma forma correcta e algumas vezes como uma inércia de valor cultural, contudo que foi superado cada outro debate. Um cônego da Catedral encarregou Martínez Montañés o Cristo da Misericórdia por algo e para algo. Hoje, as irmandades são clubes religiosos que estão destituído de correto grau cultural, não falto, têm o grau que tem.

A gente costuma imitar e deixar-se voltar por inércia. As obras de culto e liturgia deve expressar, de algum jeito, a excelência de seu tempo. Por exemplo, que um simpecado antigo frequente de se encontrar no património secular em certas irmandades, está deteriorado e intuito é uma vitrine e não se restaure e que se faça uma cópia para procesionar me parece uma aberração.

Faz parcela de toda uma retórica barroca nostálgica que, no dia de hoje tem se tornado infértil ou mais uma manobra artesanal. A dificuldade da Semana Santa é a que padece de uma certa inércia, sem sombra de dúvida, afetiva, contudo que se baseia no “eu te permitem enganosa” (digo carinhosamente).

Quando a irmandade do Nazareno de Carmona viu seu passo por vez primeira que lhe disseram? Que tipo de avaliações que ganhou? A irmandade do Nazareno é uma irmandade culta e ilustrada, de classe e interclase. Carmona com capela própria e vinculada ao alto clero. Com um magnífico património nada retórico: é importante e austera, tem tudo de melhor e de data, nunca mudou nada. Vem sendo uma irmandade conservadora estilo Montserrat, a Carretería, ou Mortise, organizações aproximados…..

Mas eles conservam intacto. Pelas circunstância que possa ser, não foi inspirar-se abertamente no mundo do artesanato neobarroca, o mundo ‘macarenista’ não entrou lá. É uma irmandade responsável, verdadeiramente, foi aprovado o projeto por 200 votos a favor e nenhum negativo. Outra coisa é que o que se possa ler, a gente parou de se assimilar a arte, a compreensão e o substituiu pelo reconhecimento.

A obrigação de todo artista cabal, apesar dos inconvenientes e desaprobaciones, é insistir nesta diferença. Os passos tem um sentido, tem um simbolismo essencial em conexão com o mistério que se contempla. E isto não se poderá deixar de lado por um decorativismo preciosista e vácuo.

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