E alguma Alexandra por aí. O debate de investidura a toda a hora levou para o palco do Congresso pra quatrorze políticos frente a 3 políticas. O debate, substantivo masculino e ímpar, tem o nome de homem. A investidura, substantivo feminino e ímpar, também. Das dezessete audiências (incluindo a do porta-voz socialista nas contraréplicas) que foram produzidos pra proteger as posições de seus respectivos partidos perante a escolha do próximo presidente de Governo (homem), apenas 3 têm sido protagonizadas por mulheres.
quer dizer, pouco menos de uma em cada cinco intervenções. Quer dizer, as mulheres representadas em menos de uma quinta divisão. Ou melhor, a paridade de rastos. Aqui sim, há maioria absoluta: a dos homens. A lei determina preservar um mínimo de 40% dos postos eleitorais para cada sexo, e, após as últimas eleições, 140 mulheres ocupam cadeiras pela Câmara. O protagonismo dos políticos frente às políticas em dia tão-chave, como hoje é esmagadora. E nos conteúdos dos discursos, a igualdade, a paridade ou a Mulher como um assunto tiveram uma presença escassa. Sánchez foi quem mais referências foi feito pros focos de igualdade ou de brutalidade machista.
Por minha parcela, eu estava interrogándome a respeito esse sofrimento caracterizado por uma inexistência de afectos, onde em território de afetos nos deparamos com uma espécie de anestesia fatigada, no momento em que me deparei com o texto de Sibylle Lacan. Sibylle Lacan, em teu texto-depoimento de Um pai, cujo subtítulo é “quebra-cabeça” 4, diz ter contraído uma doença rara aos vinte anos. Sofria de uma imensa fadiga física e intelectual, dificuldades pra preparar-se e ainda mais pra memorizar cada coisa, incapacidade de ler, de trabalhar, de refletir. Ainda no cinema ficava surpreendido. Tinha uma impressão insuportável de algodão pela cabeça desde que se levantava até que se deitava.
Já não tinha nenhuma energia. Escreve: “Impossível estudar, entender, se marcar. Sempre a mesma fraqueza, o mesmo estado “algodão”, uma estranha inexistência de emoção. E lá, em frente ao desgosto e à pergunta de Sibylle: “o que é que eu tenho?
- [ɛ] (e aberta): “mel”
- Jan.2009 | 09:35
- dois Remoção encontro. Irrelevante, uma fonte não confiável
- 2 A recuperação do pós-batalha
- Rejeição do pacto de governo Sánchez-Rivera
- aumentaram-Se o número e os direitos dos professores.[63]
Tendo recebido em meu consultório, as mesmas queixas, por esse momento, o livro de Sibylle Lacan e o comentário de teu pai, Jacques Lacan, revelaram um fio vermelho que comecei a escoltar. Guiou-Me nesse curso a fábrica do caso Sibylle, atingido no meu seminário, com membros da Escola Sigmund Freud. A conclusão a que cheguei é que se atualiza uma falha da suporte que suspende o processo ao inconsciente, isto é, o significante, afetando isto, o serviço de tradução necessário ao percurso do circuito da pulsão.
Isto permitirá retomar a relevância que Freud dava ao tema da masturbação ou, o que me parece melhor nomear como “o masturbatório”. Resumo muito densos o cenário da neurastenia com duas afirmações: a fadiga é gesto, em local do ato identificatorio que permanece impedido, sendo, ademais, mensagem dirigida ao Outro para reparar o tiro.
Mas por que certos afetos se manifestam nessa exibição corporal? Por que esta desafectada mímica, da ansiedade? Por que esta espécie de indolência? O que nomeia o termo indolência? Vemos que o tesouro da língua nos revela um duplo significado em jogo: por um lado, remete a “sem agonia” e, por outro lado, a “preguiça”.
trata-Se, por um lado, de uma dor indolente e, por outro, de uma falha moral, um pecado ou, no mínimo, a ausência de uma certa virtude. Veremos que isso dois sentidos peden ter uma articulação muito precisa. Cone trata-se de uma unesco homem e biosfera, teremos que nos deter no episódio dos afetos. O afeto é o fator de carga de representações em teu sentido quantitativo e no significado qualitativo caracteriza-se por ser qualquer coisa significado, algo que se experimenta, “sente-se”.